Mas também,
fui além. Desejei o bem.
Esqueci o
mal. Pois sou mortal. E terei um final.
Um final
imprevisível. Um final que veio de um enredo.
O enredo da
minha história cheio de mágoas e vitórias.
De amor e
paixão, até de desunião. De ser amado e odiado.
Aplaudido e
vaiado. Um enredo que conheço. Que me dá gosto e desgosto.
Que me deixa
feliz e triste. Como o enredo da história de qualquer um.
Sem nenhum
extra ou particularidade. Um enredo, uma história comum.
De um cantor
aventureiro, um escritor apaixonado, um estudante enrolado.
De um amante
e um amado. De um excluído e odiado.
De um
viajante, sem viajem. De um ser inconstante e incompreendido.
Às vezes Chato.
Arrogante. Volúvel. Imprevisível, mas só quando necessário.
Mas também Simpático.
Alegre. Apaixonante. Atordoante. Feliz afinal.
Aquele que
pode ser seu melhor amigo. Ou apenas um conhecido.
Um que você
só viu passar, mas que não esqueceu a imagem na sua mente.
Ou que ainda,
viu, esqueceu. E pretende não lembrar. A escolha é sua, e só.
Seja como
for, vivo, não apenas existo.
Vivo feliz, e
ainda diria que mais feliz do que pareço.
Cheio de
erros e acertos. Sou Eu. Um, como outro qualquer.