terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Palavras de um ser, um ser vivente.





Fui errado. Fui mudado. Corrigido. Mal amado.

Mas também, fui além. Desejei o bem.

Esqueci o mal. Pois sou mortal. E terei um final.

Um final imprevisível. Um final que veio de um enredo.  

O enredo da minha história cheio de mágoas e vitórias.
De amor e paixão, até de desunião. De ser amado e odiado.
Aplaudido e vaiado. Um enredo que conheço. Que me dá gosto e desgosto.
Que me deixa feliz e triste. Como o enredo da história de qualquer um.
Sem nenhum extra ou particularidade. Um enredo, uma história comum.
De um cantor aventureiro, um escritor apaixonado, um estudante enrolado.
De um amante e um amado. De um excluído e odiado.
De um viajante, sem viajem. De um ser inconstante e incompreendido.
Às vezes Chato. Arrogante. Volúvel. Imprevisível, mas só quando necessário.
Mas também Simpático. Alegre. Apaixonante. Atordoante. Feliz afinal.
Aquele que pode ser seu melhor amigo. Ou apenas um conhecido.
Um que você só viu passar, mas que não esqueceu a imagem na sua mente.
Ou que ainda, viu, esqueceu. E pretende não lembrar. A escolha é sua, e só.
Seja como for, vivo, não apenas existo.
Vivo feliz, e ainda diria que mais feliz do que pareço.
Cheio de erros e acertos. Sou Eu. Um, como outro qualquer.

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