terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Apenas um nada





Eu poderia dizer que sou o mais inconstante de todos os homens!
O mais mal entendido, e mal compreendido.
Mas isso é ser cruel demais comigo mesmo. Mas é real, e assumo.


Poderia falar a todos o que eu penso, mostrar logo de cara quem sou.
E não deixar duvidas nenhuma sobre mim.
Mas o que é isso? A curiosidade é o que faz as pessoas olharem.
E isso é bom não é?
Talvez não.


Os olhares de admiração... Sim são ótimos.
Mas há vários outros tipos de olhares, dos quais contenho-me e não digo. 
Pois são cruéis demais para que minhas palavras os definam.


Poderia tornar-me único dizendo que sou igual a todos e reconhecendo minha capacidade de ser Normal.
Mas é mentira, infelizmente, não sou normal.


Sou eu, um, e mais nada.
Um único, simples como todos.
Um diferente, mas igual a todos.
Um todo, mas fora do contexto.
Uma parte, fora do todo.

É, sou eu, um nada...
Mas só que pelo fato de ser nada.
Tem a capacidade de mudar o mundo! 

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