segunda-feira, 25 de junho de 2012

Direito de chorar


Hoje eu recuperei o direito das lágrimas.
Todas as vezes que eu segurei, saíram em um único e lento momento.
Toda a solidão, a tristeza, os amores terminados e as traições.
As quais eu fingi, e com classe, não me importar.
Saíu tudo de um vez.
E eu chorei, admito.
Chorei não por ninguém, por mim mesmo, meu coração precisava de um alívio.
O aperto já estava insuportável.
E eu estava segurando.
Mas você veio, e teve a última atitude pra sangrar meu coração.
Onde o que escorria em sua mãos, não era sangue.
Eram minhas lágrimas.
As quais também lavaram a minha alma.

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