As vezes a gente para....
Da um ou dois suspiros.
Segura tudo dentro do peito.
Vira o rosto para o outro lado.
E não consegue.
As lágrimas descem e o coração continua apertado.
E a cada soluço um alívio, e a cada lágrima que molha o travesseiro contra o rosto, um pedido.
A dor parece se esvairir.
E a vontade de pedir para que fique é imensurável.
E deixo pela milésima vez meu orgulho de lado e peço e quase que suplico.
Mas já não me olha, e se foi.
Parado ali, num mundo particular em que eu vejo tudo ao meu modo.
Choro mais uma vez.
Sento.
Durmo.
E penso em acordar para tornar tudo como eu queria que fosse.
Foto: Sabrina do Carmo
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