domingo, 8 de abril de 2012

Ao som da batida


Quando a lua aparecer
Meus problemas estarão resolvidos
Nada mais importará 
A não ser o seu brilho ínebre no céu
E a batida que acompanha sua luz

Quando sua luz branca
Tocar a terra e penetrar minha alma
Eu me lembrarei de você
E de como simultaneamente 
Nós sentiamos a luz da lua

Lembrarei de como frente a lua
Nós nos olhávamos.

Era uma noite
Uma batida
Um som
Alguns beijos 
Um adeus
Nenhum sentimento

Por puro prazer
O prazer de sentir a luz da lua
E o gosto do beijo de um desconhecido

Ah, mas que posso fazer?
A noite é assim.
Escura.
Onde os íntimos se revelam.
As máscaras caem.

O problema, será, quando não houver lua.
E a escuridão total dominar.
Não haverá olhares.

Haverá apenas
A batida
Os movimentos
Mais beijos
Talvez um prazer

Quando não houver lua.
Tudo será tão claro.
Que nem parecerá escuro.
Porque as máscaras cairão.

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